O Museu Nacional Picasso-Paris reencontra sua coleção espalhada por três andares a partir de 12 de março; após um ano de celebração e a magnífica exposição dedicada à artista Sophie Calle. Dez anos após a reabertura do museu, a coleção se instala de forma permanente no magnífico Hotel Salé.
Fruto de uma história extraordinária, a formação da coleção do Museu Nacional Picasso-Paris foi possibilitada pelo mecanismo de dação – hoje é a maior coleção pública de obras de Picasso, os “Picassos de Picasso”. Originária dos ateliês do artista, essa coleção nos permite compreender melhor as explorações estéticas deste Picasso que ora é desconcertante, plural, contraditório, reflexivo, gestual e conceitual, esteta e engajado, inventor e poeta. Ele é simbolista, cubista, clássico, surrealista ou simplesmente figurativo e político?
Um lugar aberto e vibrante, o museu aborda questões sociais para questionar, através da jornada de sua obra, a recepção dela, ou seja, a do pintor mais renomado, mais observado, mas também o mais discutido.
É também uma oportunidade para dedicar exposições ou contrapontos aos corações das coleções. O primeiro desta série presta homenagem à artista Françoise Gilot, que faleceu recentemente. Além de seu famoso livro intitulado “Viver com Picasso”, publicado em 1965 – a trajetória da artista é evocada desde sua proximidade com o grupo das “Realidades Novas” até as grandes composições totêmicas das “pinturas emblemáticas” dos anos 1980.
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