A artista brasileiro-americana Dinorá Justice (nascida em 1969) utiliza um vocabulário visual distinto para examinar histórias entrelaçadas de gênero, paisagem e cultura visual. Em suas pinturas, figuras femininas, ambientes naturais exuberantes e ricos padrões marmorizados reconstroem sutilmente “obras-primas” da história da arte com cuidado e atenção, reconhecendo seus méritos e, ao mesmo tempo, rejeitando sua tendência de retratar figuras femininas como símbolos de território colonizado para o olhar masculino. Suas esculturas fazem variações sobre antigas figurinhas que uma vez celebraram ciclos de vida.
Em sua pintura Portrait 51, after Delacroix’s “Women of Algiers” (2021), a artista unifica sujeitos femininos anônimos colocando-os em diálogo interdependente com seu ambiente externo. A ligação direta de figuras femininas com o mundo natural é um tema comum ao longo do trabalho de Justice. Embora essa conexão seja frequentemente idealizada e romantizada em contextos históricos da arte, a realidade é mais sombria – a violência contra mulheres e o meio ambiente é generalizada. Atraindo os espectadores com vivacidade, as obras de Justice despertam atenção e mudam perspectivas não apenas sobre a história da arte, mas sobre como cuidamos uns dos outros e do mundo ao nosso redor.
Esta exposição é generosamente apoiada pelas Galerias de Arte da Universidade Tufts na Escola de Belas Artes da Universidade Tufts (SMFA) e faz parte do programa de exposições de Bolsistas Viajantes de 2023 da SMFA, apresentado em colaboração com o Museu de Belas Artes, Boston.
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