Nos anos ao redor de 1900, antes que Piet Mondrian (1872-1944) criasse algumas das telas abstratas mais reconhecíveis do último século, ele voltou seu olhar para as características paisagens holandesas: canais, moinhos de vento, campos, flores e árvores. As obras mais antigas e menos conhecidas de Mondrian revelam um artista inquieto e experimental que constantemente se reinventava, absorvendo novas influências e afastando-se das convenções da representação.
Mondrian: Foundations [Mondrian: Fundações] apresenta 28 pinturas e trabalhos em papel, principalmente do início da carreira de Mondrian, que traçam as explorações do artista à medida que progredia das tradições realistas para as abstrações experimentais. A exposição mostra a evolução de Mondrian desde sua pintura mais antiga conhecida, The Large Ponds in the Hague Forest [Os Grandes Lagos na Floresta de Haia] (1887) – feita quando ele tinha apenas 15 anos – até sua clássica Composition with Blue, Yellow, and Red [Composição com Azul, Amarelo e Vermelho] (1927). Aquela obra, com seu fundo branco, linhas pretas esparas e blocos de cor, parece bastante diferente das primeiras obras de Mondrian. Mas as obras iniciais mostram muitas afinidades com suas abstrações posteriores: uma força de intuição e precisão, uma ênfase na estrutura das formas naturais e um sentimento inato de ritmo e dinamismo. Os visitantes podem acompanhar a jornada de Mondrian em direção à abstração e considerar esse ícone do modernismo do século XX por uma nova perspectiva.
Muitas obras na exposição fazem parte de um presente de Maria e Conrad Janis por meio do Janis Living Trust. Este presente transformador faz do MFA uma das principais instituições fora dos Países Baixos para o estudo e exposição do trabalho inicial de Mondrian.
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