Início de Março, Rio de Janeiro esturrica sob o sol escaldante. O verão se estica e nas avenidas ainda ecoam o som das marchinhas e das batucadas: glitter e confetes brilham nas frestas da calçada. O sangue pulsa quente entre corpos suados e copos vazios, asfalto e morro, areia e floresta, cachoeiras e banhos de plantas. Ervas Daninhas, depois de um primeiro capítulo em São Paulo, segue a sua dança paga para atracar aqui, emendando a febre de fevereiro com mais vida, a arte, embriaguez, e vertigem. Pois a arte propicia – assim como o carnaval – um momento acima e para fora do tempo, uma Saturnália, devaneio e jubileu.
Julie Dumont
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