Em um momento em que os desenvolvimentos geopolíticos internacionais são um palimpsesto de tempos e espaços em crise, a exposição Dislocations reúne quinze artistas de diferentes gerações e origens (Afeganistão, França, Iraque, Irã, Líbano, Líbia, Mianmar, Palestina, Síria e Ucrânia) cujo trabalho é marcado ou informado pela experiência do exílio, de estar dilacerado entre aqui e lá, entre passado e presente. Suas práticas se baseiam em saberes ancestrais e tecnologias contemporâneas, gestos humildes e materiais simples. O objetivo é prestar homenagem à necessidade vital e intensidade da criação artística por meio de narrativas fragmentadas que combinam deslocamento, aprisionamento e guerra com resiliência e reparação.
Este projeto faz parte de uma colaboração entre o Palais de Tokyo e a organização sem fins lucrativos Portes ouvertes sur l’art, que promove o trabalho de artistas em situações de exílio, em um espírito de abertura e pesquisa. Seu objetivo é promover e exibir o trabalho desses artistas em colaboração com o mundo da arte, organizando exposições e eventos em diversos locais na França. Um primeiro convite do Palais de Tokyo em 2022 levou ao programa de exibição “L’ami intérieur”.
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