A Belizário Galeria apresenta a primeira exposição individual de Aline Moreno em São Paulo, A pedra é fruto do acaso, com curadoria de Marina Frúgoli.
Ocupando todo o espaço térreo da galeria, a exposição conta com 24 trabalhos, em sua maioria inéditos, em diferentes formatos e suportes, passando por materiais como pedra, madeira, papel, fibra de vidro, gesso, colagem e tinta óleo.
É na experimentação de materialidades que, há 7 anos, Aline Moreno pesquisa a paisagem. Sua prática pode ser caracterizada como um colecionismo de montanhas em diversas formas de representação, seja através do uso de pedras como uma alusão a paisagens montanhosas, na criação de topografias tridimensionais através de algoritmos computacionais ou na apropriação de imagens de satélite de grandes e icônicas montanhas. A exposição reúne suas diversas abordagens com relação ao tema.
Dentre as obras apresentadas, está a escultura intitulada Paisagem infinita, com composta por 10 partes iguais de uma topografia criada por um programa de computador. Além desta obra, destaca-se também a série contrapontos, na qual a artista confronta a forma orgânica e a dureza da pedra com a geometria, a efemeridade e a maleabilidade do papel empilhado, emoldurados por estruturas ortogonais de madeira. As proporções desses trabalhos se estabelecem em função da pedra de referência. O empilhamento do papel em contato com a pedra é um gesto recorrente no trabalho da artista.
“Em contraposição a um ideal de natureza idílica, pura e intocada, a artista nos apresenta uma natureza processada, industrializada, com os vestígios de sua fabricação. Afinal de contas, no antropoceno, nada é intocado pela humanidade” – diz a curadora, Marina Frúgoli.
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