Philip Guston na Tate Modern

Por mais de 50 anos, o artista Philip Guston incessantemente produziu pinturas e desenhos que capturaram o mundo ansioso e turbulento que ele testemunhava.

Nascido no Canadá em uma família de imigrantes judeus, ele cresceu nos Estados Unidos e eventualmente se tornou um dos mais celebrados pintores abstratos das décadas de 1950 e 1960, ao lado de Mark Rothko e seu amigo de infância Jackson Pollock.

Seu trabalho inicial incluiu murais e pinturas abordando o racismo nos Estados Unidos e guerras no exterior. Durante as convulsões sociais e políticas do final da década de 1960, Guston tornou-se crítico da abstração e começou a produzir pinturas em grande escala que apresentavam figuras de aparência cômica, algumas usando capuzes brancos representando o mal e os perpetradores cotidianos do racismo. Essas pinturas e as que se seguiram estabeleceram Guston como um dos pintores mais influentes do final do século XX.

Guston era um artista complexo que tirava inspiração do mundo sombrio ao seu redor para criar imagens novas e surpreendentes. Esta exposição explora como suas pinturas uniram o pessoal e o político, o abstrato e o figurativo, o humorístico e o trágico.