May Stevens acreditava que política e produção artística estavam inexoravelmente entrelaçadas. Através de pinturas figurativas, trabalhos fotocopiados e colagens, vibrantes telas políticas e esboços sombrios e impactantes, ela criticou o patriarcado americano, defendeu o movimento pelos direitos civis e impregnou ideais marxistas na vida cotidiana. Stevens era uma feminista declarada e uma voz líder pelos direitos das mulheres. Nascida em Dorchester, MA em 1924, Stevens cresceu em uma família de classe trabalhadora. Em My Mothers, a artista conectou sua mãe biológica, Alice Dick Stevens, com sua “mãe espiritual”, a revolucionária marxista Rosa Luxemburgo. Essas obras são investigações delicadas das lutas públicas e pessoais; celebrações da revolução e da vida pública; e demonstrações do processo de envelhecimento mundano e negligenciado. Como membro fundadora tanto das Guerrilla Girls quanto da revista coletiva feminista Heresies, Stevens compreendia a classe e o gênero como elementos fundamentais, muitas vezes não mencionados, na história da arte e nos movimentos de libertação. Ex-aluna da MassArt, a única faculdade pública independente de arte e design do país, o trabalho de Stevens é provocativo, belo e distintamente contrário.
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