A Gentil Carioca inicia seu calendário expositivo de 2023 com a já tradicional Abre Alas 18, que acontece em São Paulo e no Rio de Janeiro. A comissão de seleção e a curadoria são compostas por Bruna Costa, Lia Letícia e Vivian Caccuri, que selecionaram 29 artistas através do edital 2022/2023. Os selecionados foram Aline Brant, Ana Bia Silva, Ana Mohallem, Andy Villela, Anna Menezes, Alexandre Paes, Ariel Ferreira, Augusto Braz, Benedito Ferreira, Camila Proto, Celo, Clara Luz, Cyshimi, Daiane Lucio, Dariane Martiól, Denis Moreira, Érica Storer, Genietta Varsi, Luiz Sisinno, Mapô, Marina Lattuca, Mônica Coster, Newton Santanna, Rafael Vilarouca, Raphael Medeiros, Rebeca Miguel, Rose Afefé, Vulcanica Pokaropa e Yanaki Herrera. Dando o clima dos trabalhos selecionados para esta edição do projeto, o texto curatorial diz: “Estamos saindo de um longo inverno, de suspensão de direitos, de ataques ao estado democrático e ao patrimônio cultural, de reacionarismo, para a chegada de um verão. O relaxamento do corpo, o anseio pela catarse e a transformação do espaço público em uma grande arena de lazer em 2023, ganham um outro significado e importância: o prazer não é mais escape, é uma condição vital. Sabemos que não é possível saltar do inferno ao céu, do inverno profundo ao auge do verão, mas os tempos recentes trouxeram alguma esperança. Artistas, e estes que participam do Abre Alas 2023, se mantêm alertas. O que vivemos nos últimos anos nos mostra que se tornou quase impossível, para um artista brasileiro, não se tornar vigilante. Compartilhamos desta atmosfera política, imbuídos, incutidos, inclusos em sistemas que são inseparáveis. Em cada um de nós há algo de todos nós. A seleção foi pensada a partir dessa mistura de vida. Não é sobre neutralizar privilégios, porque não está tudo bem, mas sim evidenciá-los nessa mesma atmosfera, e tentar restabelecer uma devolução. A mescla não como suspensão das diferenças e identidades, mas de busca por aproximações: diante do que emerge num recorte de tantas inscrições, enxergamos confluências que criam um corpo comum. Memória e aceleracionismos; ecologias, trabalho e capital; cosmologias; e o reencantamento pela arte. Que a atmosfera proporcionada por estes artistas do Abre Alas 2023 reforce esses bons ventos de retomada”.
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